A imprevisibilidade da vida pode nos trazer tanto coisas boas como problemas com os quais teremos que lidar. Entre as coisas boas e inesperadas, podemos, por exemplo, ganhar na loteria, ser escolhido para um emprego, receber uma promoção. Entre os acontecimentos ruins, podemos ficar doentes, sofrer um acidente, perder o emprego, ter um carro furtado… Enfim, a vida possui riscos, que podem ser tanto pessoais quanto patrimoniais.
RISCO pode ser definido como um evento incerto ou de data incerta, que independe da vontade.
Você pode lidar com o risco de três maneiras distintas: fazendo nada, formando uma poupança para eventualidades ou fazendo um seguro. Obviamente, cada escolha leva a uma consequência distinta.
Ao não tomar qualquer atitude, você estará assumindo os riscos de ocorrência de uma situação inesperada, que, caso aconteça, poderá perturbar seu equilíbrio financeiro. Obviamente, se nada acontecer, essa é a escolha de menor gasto financeiro. O grande problema dessa escolha é que não adivinhamos o futuro.
A segunda alternativa, formar uma poupança para eventualidades, tem menos riscos que a escolha anterior, mas é necessário disciplina para colocá-la em prática. Nessa situação, você decide constituir uma poupança em separado para lidar com circunstâncias não esperadas.
Entretanto, para que isso funcione bem, é necessário que três coisas aconteçam: 1) você não pode cair na tentação de utilizar os recursos para consumo; 2) tem de contar com a sorte de que não aconteça nada enquanto está formando sua poupança; e 3) que não ocorram eventos que custem mais do que o valor separado.
A terceira alternativa é contratar um seguro. Note que, ao fazer essa escolha, você tem de ter um seguro específico para cada eventualidade, por exemplo: seguro para automóvel, seguro de vida, seguro-saúde, seguro residencial...
No próximo post, vamos prosseguir falando de MEDIDAS DE PROTEÇÃO E PREVENÇÃO DE RISCOS.
Fonte: Banco Central do Brasil
