Antes de investir, você deve conhecer seu perfil de investidor. Esta análise é fundamental para que seus investimentos sejam realizados de forma consciente e sejam compatíveis com seus objetivos.
O investidor pode ser classificado em três perfis, de acordo com a sua disposição para RISCOS, sua preferência por LIQUIDEZ e expectativa de RENTABILIDADE.
CONSERVADOR: privilegia a segurança e faz todo o possível para diminuir o risco de perdas, aceitando, inclusive, uma rentabilidade menor.
MODERADO: procura um equilíbrio entre segurança e rentabilidade e está disposto a correr certo risco para que o seu dinheiro renda um pouco mais do que as aplicações mais seguras.
ARROJADO: privilegia a rentabilidade e é capaz de correr grandes riscos para que seu investimento renda o máximo possível.
Descobrir seu perfil pode ajudá-lo na escolha da aplicação mais adequada, desde que essa informação seja utilizada apenas como orientação (e não como verdade absoluta) e que sejam tomadas as precauções necessárias, antes e ao longo do investimento, tais como:
- verificar se há registro na Comissão de Valores Mobiliários;
- ler atentamente o regulamento;
- informar-se sobre os custos incidentes, como taxa de administração, taxa de custódia e taxa de performance;
- conhecer a estratégia do administrador e os riscos assumidos; e
- pesquisar a reputação das instituições envolvidas, entre outras precauções.
Investimentos como caderneta de poupança, títulos públicos e fundos de curto prazo são mais compatíveis com investidores de perfil conservador. No outro extremo, os fundos multimercado são mais compatíveis com perfil arrojado, uma vez que, em busca de maior rentabilidade, há muita liberdade na composição de suas carteiras e mais exposição ao risco. E alguns investimentos, tais como fundos cambiais, fundos de renda fixa, ações e debêntures, poderão ser considerados moderados ou arrojados, dependendo, entre outros fatores, da política de investimento e do risco do emissor do título.
No próximo post, vamos abordar OBJETIVOS e PRAZOS PARA INVESTIMENTOS. Fique ligado!
Fonte: Banco Central do Brasil