Depois de conhecer seu perfil de risco e definir seus objetivos e prazos, você deve se informar sobre os tipos de investimentos disponíveis no mercado para escolher o mais adequado às suas necessidades.
RENDA FIXA: são investimentos que pagam, em períodos definidos, a remuneração correspondente a determinada taxa de juros. Essa taxa pode ser estipulada no momento da aplicação (prefixada) ou calculada no momento do resgate (pós-fixada), com base na variação de um indexador previamente definido, acrescido ou não de uma taxa de juros. Nessa modalidade de investimento, existe o risco de crédito.
RENDA VARIÁVEL: são investimentos cuja remuneração não pode ser dimensionada no momento da aplicação. Envolvem riscos maiores, pois, além do risco de crédito, existe o risco associado à rentabilidade incerta. Exemplo: ações.
Há ainda a possibilidade de investir em imóveis para receber renda de aluguéis. Em geral, o imóvel é considerado um investimento seguro. No entanto, também existem custos e riscos envolvidos. Há riscos de o imóvel não ser alugado, de desvalorizar-se, de inadimplência do locatário etc. E há custos como condomínio, IPTU, taxa de administração de aluguel, entre outros. E lembre-se, o aluguel recebido é tributado no Imposto de Renda.
De modo geral, todo investimento envolve riscos, que podem ser maiores ou menores. Por isso, é importante saber que existe o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), uma instituição privada que protege os depositantes e os investidores e, assim, contribui para a manutenção da estabilidade do Sistema Financeiro Nacional. O FGC dá garantia de crédito aos clientes das instituições financeiras associadas ao fundo nas situações de intervenção ou liquidação extrajudicial da instituição. Produtos financeiros como depósitos de poupança e CDBs (Certificado de Depósito Bancário) são garantidos pelo FGC até o limite de R$ 250.000.
Próximo post: OUTRAS DIFERENÇAS ENTRE INVESTIMENTOS. Continue acompanhando!
Fonte: Banco Central do Brasil