Um povo que não preserva suas tradições é um povo sem memória e sem cultura. Por isso, Pernambuco se orgulha em manter a tradição do frevo viva e pulsante desde sua origem, no final do século XIX.
Para quem não sabe, o frevo nasceu em nosso estado no contexto político e social pós-abolicionista, por isso seus movimentos traduziam a alegria de pessoas escravizadas recentemente libertas. O ritmo e a dança combinam elementos da marcha, do maxixe e da capoeira.
O dia 14 de setembro foi escolhido como Dia Nacional do Frevo em homenagem ao aniversário do jornalista Oswaldo Oliveira, criador da palavra “frevo”. O nome seria uma referência à rapidez no movimento dos pés e corpo, como se o chão estivesse a “ferver”.
Um dos grandes responsáveis pela preservação da tradição do frevo é o bloco Galo da Madrugada, que surgiu em 1978 com o objetivo de resgatar o frevo de rua. Hoje o Galo é o maior bloco carnavalesco do mundo, arrastando mais de um milhão de foliões nos sábados de Carnaval em Recife. Graças a iniciativas como essa, em dezembro de 2012 o frevo foi instituído Patrimônio Imaterial da Humanidade pela UNESCO.
Viva o frevo! Viva a arte, a música, a dança e o carnaval da nossa terra!