Envelhecer é um evento natural e esperado. Por ser esperado, é muito importante que nos preparemos financeiramente para envelhecer, pois todos nós queremos chegar lá com qualidade de vida, não é mesmo? Vamos, então, falar de aposentadoria, ou melhor, da preparação financeira para a aposentadoria.
Vamos começar fazendo algumas perguntas: o que você quer fazer no futuro, quando aposentar-se? Fazer o que gosta? Ter sossego, segurança? Viajar? Ter qualidade de vida? Manter o mesmo padrão de vida de hoje? Seja qual for o seu desejo, como você pretende atingi-lo?
O planejamento para a aposentadoria exige essa reflexão. É por isso que preparar-se para a aposentadoria envolve diferentes aspectos: os desejos, os sonhos e as escolhas de cada um. E seja qual for a sua escolha, uma coisa é certa: haverá implicações financeiras.
Três pontos importantes para você refletir e que vão afetar a sua aposentadoria:
1. A incerteza do futuro e o aumento da expectativa de vida
Em 1980, a expectativa de vida do brasileiro estava em 62,5 anos. Em 2019, atingiu 76,6 anos. Ninguém sabe até quando vai viver. Você pode esperar viver 75 anos, mas pode chegar aos 85 anos “vendendo saúde”. Isso seria ótimo, não? Que tal preparar-se para viver mais e com qualidade?
2. Aumento do custo de vida
Muitos gastos sobem quando estamos aposentados. É o caso, por exemplo, dos planos de saúde e medicamentos em geral. Esse é mais um caso que varia de pessoa para pessoa, de família para família, sendo mais um ponto para cautela na hora de planejar a aposentadoria.
3. Concretização de sonhos
Para alguns, a aposentadoria pode envolver a realização de viagens e cursos ou a dedicação a hobbies e a projetos sociais. São projetos que devem ser planejados, além da manutenção do padrão de vida desejado. Se faz parte do seu projeto de aposentadoria, por exemplo, uma viagem longa a cada dois anos, os custos dessa viagem devem ser planejados. O mesmo vale para quem quer se dedicar a uma nova profissão. Que tal pesquisar o preço do curso e outros custos envolvidos para cursá-lo?
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Fonte: Banco Central do Brasil